sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Saresp

Senhores pais ou responsáveis nos próximos dias 26 e 27 de novembro de 2013, os alunos da rede estadual de educação estarão realizando a Avaliação do Saresp que é uma prova aplicada anualmente, desde 1996, pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (SEE/SP) para avaliar o Ensino Básico na rede estadual.






Até 2012, a prova era aplicada em alunos do 3º, 5º, 7º e 9º anos do Ensino Fundamental e da 3ª série do Ensino Médio. Neste ano, porém, as crianças do 2º ano do Ensino Fundamental também prestarão a prova.


A mudança acontece em razão da determinação da Secretaria da Educação do Estado em adotar os 7 anos de idade como a nova meta etária de alfabetização em São Paulo, enquanto no Brasil a meta é de 8 anos. Com a ampliação para o 2º ano, o total de alunos avaliados passa de 2,2 milhões para 2,5 milhões, um aumento de 13%.

As disciplinas a serem avaliadas são Língua Portuguesa, Matemática e Ciências da Natureza (7º e 9º anos do Ensino Fundamental e 3º série do Ensino Médio). Haverá aplicação de prova de Redação para uma amostra de turmas dos 5º, 7º e 9º anos do Ensino Fundamental e 3ª série do Ensino Médio de cada rede de ensino.


Por favor acompanhe os resultados e não deixem seus filhos faltarem. O horário de inicio da prova deve ser respeitado e as crianças que chegarem atrasadas não poderão entrar na sala após o inicio da mesma. 

A qualidade na Educação depende de todos.

Abraços
Pro Cris Chabes

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Yves de La Taille: "Nossos alunos precisam de princípios, e não só de regras"


YVES DE LA TAILLE. Foto: Almir Cândido de Almeida


Para o psicólogo, a escola deve investir em formação ética no convívio entre alunos, professores e funcionários para vencer a indisciplina

Agressões, humilhação, ausência de limites. Nove em cada dez educadores reclamam que as salas de aula estão cada vez mais incivilizadas e que é preciso dar um basta. Para resolver o problema, nove entre dez escolas recorrem a regras de controle e punição. "É legitimo, mas é pouco. É preciso criar uma lei para coibir algo que o bom senso por si só deveria banir?", questiona Yves de La Taille, professor do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. Especialista em Psicologia Moral (a ciência que investiga os processos mentais que levam alguém a obedecer ou não a regras e valores), ele defende que a escola ajude a formar pessoas capazes de resolver conflitos coletivamente, pautadas pelo respeito a princípios discutidos pela comunidade. O caminho para chegar lá passa pela formação ética - não necessariamente como conteúdo didático, mas principalmente no convívio diário dentro da instituição.


Muitos educadores trabalham regras de convivência com a turma em suas aulas por meio dos combinados, discutindo normas coletivamente. Qual é sua opinião sobre essa prática? 
LA TAILLE Para que um combinado seja efetivamente aceito, é preciso prestar atenção a três aspectos. Primeiro, é necessário que os princípios inspiradores norteiem o acordo e sejam explicitamente colocados, não fiquem apenas implícitos para a turma. Na escola inglesa Summerhill, por exemplo, um dos princípios fundamentais é o da igualdade. Com base nele, ficou decidido que nenhuma assembléia poderia resolver que os meninos menores serviriam aos maiores - algo que, na prática, poderia acontecer caso os mais velhos tivessem maioria em uma votação, digamos. Esse, aliás, é o segundo ponto importante: deve-se evitar ao máximo que os combinados se dêem por votação. É preferível procurar o consenso, o que dá muito mais trabalho mas é bem mais rico porque desenvolve a prática de escutar o outro. Se o grupo segue muito rápido para a votação, elimina-se uma etapa preciosa que poderia ser dedicada ao diálogo. A votação não é diálogo, a votação é poder: se eu tenho mais votos que você, você perde e eu ganho. Em terceiro lugar, o professor não pode abrir mão de seu papel de autoridade, simplesmente jogando para o grupo as responsabilidades pelas sanções que o combinado pode gerar. 

Há algum caso prático que exemplifique essa atuação? 
LA TAILLE Posso contar um fato real ocorrido numa excelente escola, uma das melhores que eu conheço. A professora combinou com uma turma de 5 e 6 anos que, após as brincadeiras, as crianças guardariam os brinquedos. Todas brincaram, mas duas delas resolveram não guardar o brinquedo. O que fazer nessa hora? A educadora - que depois se arrependeu profundamente - propôs que a classe criasse uma lista num pedaço de papel, escrevendo de um lado aqueles que cumpriram o combinado e do outro os que não. Resultado imediato: o menino e a menina que haviam desobedecido ao acordo ficaram desesperados porque se viram excluídos. Foram para casa e disseram que não queriam mais voltar à escola de jeito nenhum. O erro da professora foi justamente atribuir ao grupo a sanção. A tirania do grupo às vezes é pior do que a tirania de uma só pessoa. 

Qual seria a atitude correta da professora nessa situação? 
LA TAILLE Ela deveria ser a guardiã do combinado, dizendo aos pequenos: "Vocês vão arrumar os brinquedos, sim. Primeiro, em razão do combinado. Segundo, porque eu estou mandando". É preciso cuidar para que a criança não substitua a figura do adulto. Ela precisa dessa referência de autoridade, de proteção, de confiança. Depois, à medida que a turma vai tomando consciência e refletindo sobre as questões morais, pouco a pouco o grupo passa a assumir essa referência. 


Leia a matéria na integra em NOVA ESCOLA 

http://revistaescola.abril.com.br/crianca-e-adolescente/comportamento/fala-mestre-yves-la-taille-466838.shtml



domingo, 10 de novembro de 2013

Nova Escola: Valor do Professor

A revista Nova Escola, edição de novembro/2013, trouxe uma matéria muito interessante sobre a profissão de Professor, destacando o desinteresse pela profissão daqueles que ainda nem ingressaram e exoneração crescente daqueles que já estão na rede pública em diversos estados e municípios.
Um estudo realizado pela Fundação Varkey Gems, com 21 países (pesquisa quantitativa com mil entrevistados por país) sobre o  status que os professores têm em seu país, o Brasil só fica atrás de Israel na pior valorização do professor. 


De acordo com essa pesquisa na China 50% dos pais encorajam seus filhos a seguir a carreira de professor, contra 20% no Brasil.  As respostas apontam que Valorização nada tem haver com formação, mas sim com o Profissional e sua atuação. 

No Brasil, em Curitiba, Andréa do Rocio Caldas realizou uma pequisa com professores da rede municipal sobre os fatores que levam ao abandono da profissão,  "baixos salários, problemas psicológicos e físicos, infraestrutura precária, violência no ambiente de trabalho, pressão e cobrança por resultados, falta de apoio dos familiares e desvalorização da profissão pela sociedade. 

De acordo com a pesquisa da Fundação 88% dos  entrevistados concordam que o professor deve ser remunerado de acordo com o desempenho dos seus alunos, por outro lado, o maior número de respostas indicam que a sociedade sabe que os alunos não respeitam os professores, e portanto esses acabam desmotivados para permanecer na profissão.


"Sem perspectivas convidativas de formação, carreira e condições de trabalho" será muito difícil  reverter esse quadro" (Nova Escola) e acredito que será muito difícil valorizar o professor, seja do ponto de vista da sociedade ou do estudante do curso de pedagogia ou licenciatura. Aqueles que ingressam na universidade para seguir a carreira o fazem pensando nos concursos públicos e na estabilidade da carreira, sem sequer se preocupar com a carreira profissional. Assim aceitam ganhar, inicialmente, o salário oferecido, sem cogitar a formação constante para atualização e melhoria na qualidade do ensino. Ao longo dos anos de atuação sentem-se oprimidos pelo sistema que os considera inaptos, aplicando avaliações aos alunos e atribuindo a culpa dos resultados apenas ao professor. Na sequencia vem a desmotivação com a profissão e a procura por novos trabalhos, daí a exoneração. 

             Notícias do Portal G1
            Fundação Valkey Gems 

Beijocas
Cris Chabes

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Vamos estudar com seu filho?

Cartilha da Família 
O fim do ano se aproxima e agora todos começam a se preparar para as últimas avaliações antes das férias. 

O mês de novembro passa rápido e temos +- 15 dias de dezembro, porém antes que o ano termine, é preciso conversar com as crianças sobre essa etapa final do curso. É hora de tirar dúvidas, de orientar-se para as avaliações finais e preparar-se para o novo ano. Mas de que forma a criança estuda e ela tem a ajuda e orientação da família neste momento?

Pensando nisso o site Educar para Crescer, elaborou uma Cartilha de Orientação para ajudar a família neste momento. É possível baixar em seu computador e imprimir, tendo o guia sempre em mãos ou colado em um mural próximo ao local de estudos . 

Mesmo cansados das lições de classe, casa, trabalhos e estudos é muito importante manter a turma motivada, para isso Separe 10 ou 15 minutos antes do intervalo para o lanche ou ao final da aula para um "tempo livre" em que eles possam conversar, se movimentarem pela sala, leiam gibis, etc, mas avise-os logo no início da aula sobre esse tempo, assim todos já sabem antecipadamente que terão um descanso. 

Educar para Crescer 

No Educar para Crescer vocês também podem encontrar outras dicas super importantes de como participar da educação de seus filhos. 

Educar para Crescer 

Beijocas
Cris Chabes

sábado, 2 de novembro de 2013

Chega! Não aguento mais! Prô ele vive me chamando de boboca!!!!!

Bulling - todos já ouvimos falar sobre isso e somos capazes de explicar direitinho o que é, mas e as crianças como lidam com isso e quando essa prática começa?

Enquanto as crianças estão na pré escola, 1o. ou 2o. ano as queixas são: 
_ Prô ele me chamou de boba!
_ Prô ele me empurrou!
_ Prô ela disse que não vai mais ser minha amiga!
Tudo isso acompanhado de choro e conversa dos pais com os professores, quando os casos se repetem várias vezes. Até aqui tudo é encaminhado como fase de adaptação da criança ao novo grupo social (amigos e escola)
A partir do 3o. ano esses casos não resolvidos começam a ganhar novas dimensões: 
- Prô ele me deu um soco!
_ Prô ele disse que vai me pegar no recreio!
_ Prô ela me empurrou e me xingou de .........
Agora a questão começa a ser tratada como indisciplina e ninguém fala das questões emocionais envolvidas e o quanto elas podem acarretar em novas situações no futuro breve. Então nas séries seguintes se ouve:
_ Prô eu bati nela sim, pois vivem dizendo que sou ridícula, que meu cabelo é seco, que minha roupa é velha!
_ Prô eu chutei pois todo dia ele me empurra e diz que sou baixinho ou gordinho. 
Daí começamos a tratar dessas questões como BULLYNG e nem percebemos o quanto essa criança e todos os envolvidos estão abalados emocionalmente.
É comum nesta fase as escolas passarem vídeos ou convidar palestrantes para falar sobre o assunto com as crianças, mas e quando eles mesmos não conseguem reconhecer que estão cometendo ou sendo vítimas de bullyng ou qual a proporção que isso pode chegar?


Dê um basta 
"O bullying acontece quando uma criança ou adolescente intencionalmente diz ou faz algo para prejudicar um(a) colega que, por sua vez, tem dificuldade para se defender. É um padrão de comportamento agressivo que ocorre entre pares e envolve ações indesejadas, negativas e repetidas ao longo do tempo. O bullying implica um desequilíbrio de poder ou força.
Na América Latina, cada vez mais estudos sobre o bullying mostram que se trata de um problema crítico e sério em níveis individual, escolar e social. Uma pesquisa recente mediu a prevalência do bullying nessa região, em comparação ao resto do mundo, e concluiu que a América Latina apresenta os níveis mais elevados de bullying escolar"


Pesquisando encontrei um site com material disponível e muitas explicações interessantes tanto para pais, professores e crianças. www.chegadebulling Acesse aqui 

Se essa situação não parar ainda na fase dos 8 a 11 anos, a situação pode se agradar e tomar dimensões na WEB via redes sociais. 
Chega de Bulling
Os pais, professores e todos os funcionários da escola têm a responsabilidade de se unir para tornar as escolas ambientes livres de violência e de bullying. Como um adulto – seja no papel de pai ou de funcionário da escola –, você pode fazer muito para acabar com o bullying. A campanha "Chega de bullying, não fique calado" precisa do envolvimento dos adultos por meio de muito diálogo e com o aprendizado de estratégias efetivas, o estabelecimento de regras claras e vigilância. As crianças precisam saber que você está presente para guiá-las e protegê-las. Elas precisam de adultos que identifiquem o bullying rapidamente e intervenham de forma confiante e consistente. As crianças precisam de orientações práticas e admiram adultos com os quais podem conta

É importante levar essa conversa para a escola como tema das reuniões de pais ou entre os funcionários da instituição.
Vamos dar um basta já!


Beijocas
Cris chabes