sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Análise das hipóteses Matemáticas


Olá amigos que nos acompanham no Blog do Inhaúma, hoje trago um estudo sobre a análise das hipóteses "Matemáticas", que li na Nova Escola. No final segue o link para leitura e reflexão também das análises de campo aditivo e multiplicativo.

Sempre escutamos falar em ditado de números para análise do que os alunos já sabe ou não sobre o estudo da matemática. Todos os professores realizam esse ditado, mas nem sempre conseguem observar qual a real dificuldade do aluno.
imagem do google

Pesquisando encontrei uma matéria muito interessante sobre o assunto na Revista Nova Escola. 

Observe a tabela abaixo. Nela há uma análise sistêmica sobre como o aluno pensa a formação do número.

Exemplo de ditado (e por que os números estão na lista)Exemplo de resposta (e como entender a hipótese do aluno)
5  É conhecido como "marco", pois é de uso frequente (notas, moedas etc.). O aluno conhece alguns números "marco" e os grafa corretamente.
11  Pode ser chamado de número opaco, por não deixar claro ao falar (onze) o princípio aditivo do sistema de numeração (dez mais um).11  Embora seja um número opaco, é um número baixo e bastante conhecido. A criança não encontra dificuldade para grafá-lo.
86  Está num grupo que pode ser chamado de transparente. Com a fala, é possível perceber quais são os algarismos que formam o número.806  Para grafar o 86, usa a dezena inteira (80) e, na sequência, a unidade (6), mostrando que se apoia na fala para construir o número.
90  Representa uma dezena cheia, mas é diferente do 100.90  Ao acertar, o aluno mostra conhecer números redondos.
100  Outro "marco", de uso social frequente, tem três algarismos.100  Como no exemplo acima, conhece números redondos.
150  Pode ser composto com outro já ditado (100), o que ajuda a entender como os alunos articulam conhecimentos sobre os "marcos" e possíveis números novos.10050  Apesar de conhecer os números redondos, o aluno segue o mesmo padrão do que fez com o 86. Apoia-se na fala e escreve o 100 seguido do 50.
555  Pode parecer fácil, por ter três algarismos iguais. Mas algumas crianças, numa hipótese inicial da escrita numérica, acham que repetir é errado.700505  Acha que repetir o mesmo número três vezes é um erro. O sete pode estar sendo usado como curinga, de forma aleatória.
6384  Os especialistas afirmam que pelo menos um dos números ditados nessa atividade deve ser composto de quatro algarismos diferentes, já que a escrita desse tipo apresenta um grau maior de complexidade para a grande maioria dos estudantes nas séries iniciais.61000700804  A criança vai fundo no aspecto multiplicativo da numeração falada. Escreve seis (6) mil (1000) trezentos (700) e oitenta (80) e quatro (4). O sete aparece de novo, o que pode confirmar a hipótese do número curinga.
2010  É um número familiar, que representa o ano corrente (informação que as crianças reconhecem, pois escrevem as datas no caderno).2010  O aluno mostra conhecer o número por ser o do ano corrente, mas (como se vê abaixo) não associa informações para escrever 2017.
2017  Permite comparar a escrita de um número possivelmente novo para a criança com outro conhecido (no caso, o 2010).2100017  Mais uma vez, o aluno usa a fala e escreve conforme ouve o ditado: dois (2) mil (1000) e dezessete (17).



E agora?
Na tabela acima, a grande maioria dos alunos já domina os números "marco". Outra parcela da turma tem dificuldade com números de algarismos iguais. E a maioria não sabe grafar números maiores. 
Num primeiro momento, escolha algumas produções das crianças para discutir as formas escritas, os motivos pelos quais grafaram de formas tão diferentes cada um dos números e qual o jeito correto de grafá-los e por quê. 
A ideia é colocar em conflito as hipóteses delas, pedindo que justifiquem e argumentem suas escolhas. Proponha situações nas quais a criança interprete, produza e compare as escritas numéricas. Por exemplo: para os alunos que ainda não dominam a escrita de números com dois algarismos (como a Alana e a Dione, na tabela acima), dê um quadro numérico de 1 a 99 e peça que busquem as regularidades.
 Uma das coisas que você pode destacar e discutir é que o quadro é formado em sua maioria por números com dois algarismos. Você pode pedir que antecipem a quantidade de algarismos em alguns números (quero escrever 83. Quantos algarismos tem?). 

Os alunos têm de perceber que, se o número está no quadro, não pode ter mais que dois (o mesmo exemplo serve para trabalhar com a escrita de números altos, já que a metade da turma cometeu esse erro, no exemplo acima). 
Para o aluno com um nível de aprendizagem mais avançado e que aparenta dominar a escrita numérica, é preciso fazer com que ele avance nas justificativas e nos argumentos que sustentam a escrita. Você pode fazer com que ele troque com a turma essas informações. Outra possível atividade é pedir para falar um número maior que 6384 - e escrevê-lo.

Espero que tenha ajudado
Continue lendo a matéria na revista 
Abraços
Cris Chabes




sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Educação em Foco: Como motivar estudantes em um mundo tecnológico

Olá Amigos do Visconde de Inhaúma, além do meu cantinho lá no Prô Cris Chabes eu também participo do Educação em Foco, publicando meus textos, este ano, às quartas feira. 

Resolvi compartilhar esse texto da nova integrante do Educação em Foco, que aborda o uso da tecnologia na educação. 

Faça-nos uma visita. 

Educação em Foco: Como motivar estudantes em um mundo tecnológicoNesse mundo ultra tecnológico em que vivemos, estar em sala de aula com pré-adolescentes loucos por games e internet torna-se um desafio, ainda mais para quem, como eu, leciona História, que muitos acreditam "não servir para nada". Passei muito tempo, no decorrer dos anos letivos, imaginando uma fórmula que pudesse alcançá-los. Claro que também faço uso da internet, de vídeos, Power Point e do meu blog para chamar atenção (e tenho alcançado bons resultados com isso), mas eu ainda estava procurando uma coisa mágica, que atingisse a todos (o que me deixava sempre frustrada). Continua......

Abçs
Cris Chabes

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Escola e Família


Na volta ás aulas uma situação bem comum aos pais e responsáveis dos alunos que iniciam no 1o. ano é procurar conhecer o/a professor/a. 

Imagem do Educar para Crescer 
Infelizmente isso não acontece com tanta frequência quando o aluno vai para a série/ano seguinte. 

A família que já conhece o ambiente escolar sabe que o filho irá passar para um próximo professor/a,  mas não faz muita questão de conhece-lo/a antes da primeira reunião. Pior nem sempre a família pode participar das reuniões. 

Então como fica essa relação Família X Escola no desempenho escolar do aluno/a?

imagem do google


Familia: Apresente-se já no primeiro dia de aula. Fale um pouco sobre essa relação da criança com a aprendizagem. Questione sobre as formas de comunicação com a escola (agenda, telefone, reuniões, etc). 

Escola: Receber  com carinho o novo aluno e sua família é muito importante. Mesmo que o professor/a já conheça a criança dos corretores ou pátio, é importante observar que ele é novo ALUNO para você e por isso aproximar-se da família e conhecer um pouco mais sobre as expectativas deles com relação ao ensino é fundamental. 

Métodos de Ensino e Lições de casa e classe deverão ser abordados já na primeira reunião. Jamais tente simplificar essas questões na porta da sala ou no portão quando os responsáveis retiram na criança na saída. Essas orientações devem ser tratadas e combinadas em reuniões. Falar sobre como a criança aprende (lembrando sobre as teorias de Piaget, Vygostysk e Emília Ferreiro) sem usar termos complicados é super vantajoso. Nessas ocasiões os pais tendem a ficar apreensivos sobre a demora na aprendizagem de seu filho e cobrar muito da criança e da escola, gerando angústia (criança) e desentendimentos(professor/a)

imagem do google

Lembre-se a aprendizagem ocorre de forma mais intensa e prazerosa para a criança que recebe o apoio da escola e da família!

Beijocas
Cris Chabes

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Kit de Material Escolar


As aulas para os alunos da Rede Estadual de Ensino começaram no dia 01 de fevereiro de 2013 e já no primeiro dia eles receberam o Kit de Material Escolar enviado pela Secretaria do Estado. 
Foram  investidos R$ 124 milhões para a entrega de 4,4 milhões de kits para estudantes do Ensino Fundamental Ciclo I (1º a 5º ano), Ciclo II (6º a 9º ano) e Ensino Médio (1ª a 3ª série) da capital, região metropolitana e interior do Estado. 
"A compra dos cadernos com folhas recicladas está entre os exemplos mundiais de aquisição pública sustentável e que foram compilados em uma publicação produzida pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), distribuída na Conferência Rio+20 em 2012. O exemplo brasileiro permitiu uma economia de mais de 8 milhões de litros de água e 241 kg de organo-halogenados (compostos químicos que são utilizados na fabricação do papel e causam danos à camada de ozônio), além da reciclagem de 1.766 toneladas de lixo". Matéria completa na SEE   Confiram aqui 


Aluno cuide bem do seu material!

Beijocas
Cris Chabes