Enquanto as crianças estão na pré escola, 1o. ou 2o. ano as queixas são:
_ Prô ele me chamou de boba!
_ Prô ele me empurrou!
_ Prô ela disse que não vai mais ser minha amiga!
Tudo isso acompanhado de choro e conversa dos pais com os professores, quando os casos se repetem várias vezes. Até aqui tudo é encaminhado como fase de adaptação da criança ao novo grupo social (amigos e escola)
A partir do 3o. ano esses casos não resolvidos começam a ganhar novas dimensões:
- Prô ele me deu um soco!
_ Prô ele disse que vai me pegar no recreio!
_ Prô ela me empurrou e me xingou de .........
Agora a questão começa a ser tratada como indisciplina e ninguém fala das questões emocionais envolvidas e o quanto elas podem acarretar em novas situações no futuro breve. Então nas séries seguintes se ouve:
_ Prô eu bati nela sim, pois vivem dizendo que sou ridícula, que meu cabelo é seco, que minha roupa é velha!
_ Prô eu chutei pois todo dia ele me empurra e diz que sou baixinho ou gordinho.
Daí começamos a tratar dessas questões como BULLYNG e nem percebemos o quanto essa criança e todos os envolvidos estão abalados emocionalmente.
É comum nesta fase as escolas passarem vídeos ou convidar palestrantes para falar sobre o assunto com as crianças, mas e quando eles mesmos não conseguem reconhecer que estão cometendo ou sendo vítimas de bullyng ou qual a proporção que isso pode chegar?
Dê um basta |
Na América Latina, cada vez mais estudos sobre o bullying mostram que se trata de um problema crítico e sério em níveis individual, escolar e social. Uma pesquisa recente mediu a prevalência do bullying nessa região, em comparação ao resto do mundo, e concluiu que a América Latina apresenta os níveis mais elevados de bullying escolar"
Pesquisando encontrei um site com material disponível e muitas explicações interessantes tanto para pais, professores e crianças. www.chegadebulling Acesse aqui
Se essa situação não parar ainda na fase dos 8 a 11 anos, a situação pode se agradar e tomar dimensões na WEB via redes sociais.
Chega de Bulling |
Os pais, professores e todos os funcionários da escola têm a responsabilidade de se unir para tornar as escolas ambientes livres de violência e de bullying. Como um adulto – seja no papel de pai ou de funcionário da escola –, você pode fazer muito para acabar com o bullying. A campanha "Chega de bullying, não fique calado" precisa do envolvimento dos adultos por meio de muito diálogo e com o aprendizado de estratégias efetivas, o estabelecimento de regras claras e vigilância. As crianças precisam saber que você está presente para guiá-las e protegê-las. Elas precisam de adultos que identifiquem o bullying rapidamente e intervenham de forma confiante e consistente. As crianças precisam de orientações práticas e admiram adultos com os quais podem conta
É importante levar essa conversa para a escola como tema das reuniões de pais ou entre os funcionários da instituição.
Vamos dar um basta já!
Beijocas
Cris chabes
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