Sabemos hoje que os distúrbios de leitura e escrita, dentre eles a dislexia, são fatores de maior incidência em sala de aula, portanto devem ser objeto de estudo e de compreensão por parte de todos os envolvidos. A escola, na figura do professor, necessita da um novo significado na busca de novos caminhos para o processo de ensino-aprendizagem dos alunos que manifestam essas dificuldades. É possível preparar o professor para identificar aquele aluno que demonstre dificuldades em adquirir a leitura e a escrita desde os primeiros anos do ensino fundamental e encaminhá-lo à avaliação aplicada por equipe especializada.Alguns aspectos facilitadores poderão ser introduzidos pelo professor como norte no processo acadêmico e como ferramentas de auxílio aos alunos disléxicos, a saber:
- Perceber e estimular as habilidades de seus alunos, como forma de dar-lhe segurança, melhor autoestima e mecanismos compensatórios, respeitar suas ineficiências procurando auxiliá-lo de forma calma e segura, para que os alunos sintam-se confortáveis em solicitar ajuda ou tirar dúvidas
- Explorar seu mundo imaginário e suas habilidades práticas e criativas
- Permitir a gravação de aulas expositivas, visto que o disléxico apresenta dificuldades para anotar e prestar atenção ao mesmo tempo
- Dar tempo adequado dependendo do trabalho a ser realizado, o disléxico despenderá maior tempo quando o solicitado requerer leitura e escrita de textos ou livros
- Fazer provas orais e fornecer mais tempo para as provas que exijam leitura e escrita
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