segunda-feira, 26 de setembro de 2011
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Aulas de Arte
A releitura teve como objetivo estudar a obra do artista e dar aos alunos a liberdade de criar e passar sua própria visão do quadro.
sábado, 10 de setembro de 2011
Passeio da Escola ao INSTITUTO BUTANTÃ
As crianças aprenderam brincando.
Fiquem atentos as festas e passeios do Inhaúma.
Segue algumas fotos da turma






segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Série Grandes Pensadores: Jean Piaget
“Se o indivíduo é passivo intelectualmente, não conseguirá ser livre moralmente”
Jean Piaget nasceu em Neuchâtel, Suíça, em 1896. Aos 10 anos publicou seu primeiro artigo científico, sobre um pardal albino. Desde cedo interessado em filosofia, religião e ciência, formou-se em biologia na Universidade de Neuchâtel e, aos 23 anos, mudou-se para Zurique, onde começou a trabalhar com o estudo do raciocínio da criança sob a ótica da psicologia experimental.
Em 1924, publicou o primeiro de mais de 50 livros, A Linguagem e o Pensamento na Criança.
Antes do fim da década de 1930, já havia ocupado cargos importantes nas principais universidades suíças, além da diretoria do Instituto Jean-Jacques Rousseau, ao lado de seu mestre, Édouard Claparède (1873-1940). Foi também nesse período que acompanhou a infância dos três filhos, uma das grandes fontes do trabalho de observação do que chamou de "ajustamento progressivo do saber".
Até o fim da vida, recebeu títulos honorários de algumas das principais universidades européias e norte-americanas. Morreu em 1980 em Genebra, na Suíça. Jean Piaget foi o nome mais influente no campo da educação durante a segunda metade do século 20, a ponto de quase se tornar sinônimo de pedagogia. Não existe, entretanto, um método Piaget, como ele próprio gostava de frisar.
Ele nunca atuou como pedagogo. Antes de mais nada, Piaget foi biólogo e dedicou a vida a submeter à observação científica rigorosa o processo de aquisição de conhecimento pelo ser humano, particularmente a criança. Do estudo das concepções infantis de tempo, espaço, causalidade física, movimento e velocidade, Piaget criou um campo de investigação que denominou epistemologia genética – isto é, uma teoria do conhecimento centrada no desenvolvimento natural da criança.
Segundo ele, o pensamento infantil passa por quatro estágios, desde o nascimento até o início da adolescência, quando a capacidade plena de raciocínio é atingida. “A grande contribuição de Piaget foi estudar o raciocínio lógico-matemático, que é fundamental na escola mas não pode ser ensinado, dependendo de uma estrutura de conhecimento da criança”, diz Lino de Macedo, professor do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. As descobertas de Piaget tiveram grande impacto na pedagogia, mas, de certa forma, demonstraram que a transmissão de conhecimentos é uma possibilidade limitada. Por um lado, não se pode fazer uma criança aprender o que ela ainda não tem condições de absorver. Por outro, mesmo tendo essas condições, não vai se interessar a não ser por conteúdos que lhe façam falta em termos cognitivos. Isso porque, para o cientista suíço, o conhecimento se dá por descobertas que a própria criança faz – um mecanismo que outros pensadores antes dele já haviam intuído, mas que ele submeteu à comprovação na prática. Vem de Piaget a ideia de que o aprendizado é construído pelo aluno e é sua teoria que inaugura a corrente construtivista.
Educar, para Piaget, é “provocar a atividade” – isto é, estimular a procura do conhecimento. “O professor não deve pensar no que a criança é, mas no que ela pode se tornar”, diz Lino de Macedo.
Fonte de Pesquisa: http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/jean-piaget-307384.shtml
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Projeto Brinquedos e Brincadeiras
Todas as etapas deste projeto ficarão disponíveis neste blog as terças feiras. Acompanhem e se quiserem participem com sugestões.
Beijocas
Cris Chabes
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Quadro de Ivan Cruz - imagem do Google |
Hoje as crianças costumam passar muito tempo brincando com o vídeo-game, computador ou com brinquedos eletrônicos e quase não podem mais brincar na companhia dos amigos da vizinhança como seus pais faziam. Assim esse projeto busca o resgate das brincadeiras antigas com o objetivo de reviver, elaborar e realizar jogos promovendo a socialização e a interação entre as crianças, suas famílias e a comunidade local, incentivando a cooperação, o respeito e a valorização da cultura preservada na memória através dos tempos.
Estratégias:
- Realizar uma conversa prévia sobre quais brincadeiras as crianças costumam brincar
- Observar e refletir as pinturas de Ivan Cruz, sobre brincadeiras infantis
- Pesquisar com seus familiares quais eles mais gostavam
- Promover uma manhã de "brincadeiras" onde cada familiar que puder comparecer vai contar como era sua infância e quais as brincadeiras ele e seus amigos mais gostavam
- Relembrar e registrar as brincadeiras para formar um manual
- Realizar uma exposição para a escola promovendo oficinas das brincadeiras antigas e atuais
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Ivan Cruz - imagens do Google |
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A maioria de seus quadros retratam brincadeiras infantis. |
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Professora Genis: Trabalhando na lousa digital
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Faça Parte
Beijocas
Cris Chabes
domingo, 31 de julho de 2011
Aumento de Salário
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Papel do professor frente as novas tecnologias
Não queremos a nossa aula assim, certo!!!
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Se um dia eu pudesse voar...

As tendências mais atuais da Educação Física Escolar estão voltadas para a reflexão a respeito do patrimônio corporal construído e reconstruído pela sociedade. Tais patrimônios atravessam manifestações em jogos, esportes, danças, lutas, ginásticas e brincadeiras. Nesse sentido, todas as práticas corporais com lastro social são de interesse das aulas de Educação Física. Já não mais existem conteúdos ou práticas imprescindíveis para os alunos, ao passo que a compreensão e reflexão sobre os sentidos e significados das atividades desenvolvidas são o centro do processo pedagógico, acompanhando o projeto da escola.
Passada essa explicação conceitual e formal demais, que "prepara o terreno" para o que vem a seguir, exponho o trabalho que foi desenvolvido nas aulas de Educação Física com as terceiras e quartas séries e os terceiros anos, com o Tema "Brincadeiras". O que segue não é uma narrativa com pretensões teóricas ou teorizantes, mas sim um relato mais informal de um professor novato que se surpreende cada vez mais com seus alunos.
A idéia era trabalhar, durante o mês de Junho, com confecção de pipas, aproveitando o período propício para empiná-las, segundo orientações de alguns meninos. Começamos, então, apresentando o papel de seda e as varetas de bambu, já que muitos deles, apesar de serem exímios “empinadores” só conheciam as pipas prontas das papelarias. O empenho na construção do brinquedo foi grande e a maioria queria aprender a cortar um quadrado perfeito, passar cola só o suficiente, deixar um espaço para dobrar o papel de seda, envergar a vareta e ficar com medo de ela quebrar. E quando quebrava, eles queriam fazer de novo. Depois um ensinava o outro a cortar a sacola de plástico do mercado para fazer tirinhas e amarrar na linha para fazer a rabiola e, por último, o tão necessário estirante. E conste que isso durou não menos que 5 aulas.
Eles e elas não viam a hora de colocar a pipa no céu e, quando conseguiam, fizeram festa. Há aqueles grupos que não se entenderam muito bem ou não tiveram a habilidade necessária para confeccionar a sua. Mas isso não foi um problema, pois os grupos que colocaram sua pipa no céu aceitaram compartilhar a linha.
O professor também aprende muito: alguém se lembra da linha chilena? Que as linhas se vendem em “tubos” e em jardas? Que linha sem cortante é linha “pura”? Quantos dedos tem que deixar para amarrar o estirante? O que é uma raia-de-puxa, um maranhão, um peixinho? E os comandos para controlar a pipa? Descarregar a linha, “debicar”... Porém chega uma hora em que somos desafiados de igual para igual: varetas de bambu custam R$ 0,15 cada. Uma folha de papel de seda sai por R$ 0,20. Além disso, precisa-se de cola e, eventualmente, fita adesiva. Para fazer uma pipa peixinho gastamos, se nada der errado, pelo menos R$ 0,50 para um serviço não profissional. Agora, adivinha quanto custa um peixinho todo elegante e com vareta de fibra: R$ 0,50. Vários alunos disseram que nas aulas seguintes iram trazer pipas feitas e compradas.
Acredito que, apesar desse balde de água fria, percebi que a experiência foi das mais significativas em relação à confecção do artefato que voa. “Aprendi a fazer, e é legal! Mas é tão mais fácil comprar um!”. E dialeticamente, aula após aula, as crianças foram compreendendo, ainda que superficialmente, algo sobre os processos de produção das coisas e a relação com o trabalho. Quem sabe esse não é um passo para falar sobre o fetichismo das mercadorias? Enxergo sofisticação na Educação Física! E o que fica é a seguinte questão: é papel do professor incentivar seus alunos a fazer seus próprios brinquedos, mesmo sendo mais trabalhoso e até mais caro?