sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Aulas de Arte

Releitura de Obras de Tarsíla do Amaral, Van Gogh e Romero Brito.
A releitura teve como objetivo estudar a obra do artista e dar aos alunos a liberdade de criar e passar sua própria visão do quadro.

sábado, 10 de setembro de 2011

Passeio da Escola ao INSTITUTO BUTANTÃ

Nossa escola fez um incrível passeio ao Instituto Butantã nos dias 08 e 09/09/11
As crianças aprenderam brincando.
Fiquem atentos as festas e passeios do Inhaúma.
Segue algumas fotos da turma



















































segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Série Grandes Pensadores: Jean Piaget

Frases de Jean Piaget: 


“O conhecimento não pode ser uma cópia, visto que é sempre uma relação entre objeto e sujeito” 
“Se o indivíduo é passivo intelectualmente, não conseguirá ser livre moralmente” 
Jean Piaget nasceu em Neuchâtel, Suíça, em 1896. Aos 10 anos publicou seu primeiro artigo científico, sobre um pardal albino. Desde cedo interessado em filosofia, religião e ciência, formou-se em biologia na Universidade de Neuchâtel e, aos 23 anos, mudou-se para Zurique, onde começou a trabalhar com o estudo do raciocínio da criança sob a ótica da psicologia experimental. 
Em 1924, publicou o primeiro de mais de 50 livros, A Linguagem e o Pensamento na Criança.
Antes do fim da década de 1930, já havia ocupado cargos importantes nas principais universidades suíças, além da diretoria do Instituto Jean-Jacques Rousseau, ao lado de seu mestre, Édouard Claparède (1873-1940). Foi também nesse período que acompanhou a infância dos três filhos, uma das grandes fontes do trabalho de observação do que chamou de "ajustamento progressivo do saber". 
Até o fim da vida, recebeu títulos honorários de algumas das principais universidades européias e norte-americanas. Morreu em 1980 em Genebra, na Suíça. Jean Piaget foi o nome mais influente no campo da educação durante a segunda metade do século 20, a ponto de quase se tornar sinônimo de pedagogia. Não existe, entretanto, um método Piaget, como ele próprio gostava de frisar. 
Ele nunca atuou como pedagogo. Antes de mais nada, Piaget foi biólogo e dedicou a vida a submeter à observação científica rigorosa o processo de aquisição de conhecimento pelo ser humano, particularmente a criança. Do estudo das concepções infantis de tempo, espaço, causalidade física, movimento e velocidade, Piaget criou um campo de investigação que denominou epistemologia genética – isto é, uma teoria do conhecimento centrada no desenvolvimento natural da criança. 
Segundo ele, o pensamento infantil passa por quatro estágios, desde o nascimento até o início da adolescência, quando a capacidade plena de raciocínio é atingida. “A grande contribuição de Piaget foi estudar o raciocínio lógico-matemático, que é fundamental na escola mas não pode ser ensinado, dependendo de uma estrutura de conhecimento da criança”, diz Lino de Macedo, professor do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. As descobertas de Piaget tiveram grande impacto na pedagogia, mas, de certa forma, demonstraram que a transmissão de conhecimentos é uma possibilidade limitada. Por um lado, não se pode fazer uma criança aprender o que ela ainda não tem condições de absorver. Por outro, mesmo tendo essas condições, não vai se interessar a não ser por conteúdos que lhe façam falta em termos cognitivos. Isso porque, para o cientista suíço, o conhecimento se dá por descobertas que a própria criança faz – um mecanismo que outros pensadores antes dele já haviam intuído, mas que ele submeteu à comprovação na prática. Vem de Piaget a ideia de que o aprendizado é construído pelo aluno e é sua teoria que inaugura a corrente construtivista.
Educar, para Piaget, é “provocar a atividade” – isto é, estimular a procura do conhecimento. “O professor não deve pensar no que a criança é, mas no que ela pode se tornar”, diz Lino de Macedo.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Projeto Brinquedos e Brincadeiras

Durante o meses de setembro e outubro irei desenvolver com minha turma o Projeto Brinquedo e Brincadeiras.
Todas as etapas deste projeto ficarão disponíveis neste blog as terças feiras. Acompanhem e se quiserem participem com sugestões.
Beijocas
Cris Chabes


Projeto Brinquedo e Brincadeiras
Quadro de Ivan Cruz - imagem do Google
Justificativa e Objetivo Geral: 


Hoje as crianças costumam passar muito tempo brincando com o vídeo-game, computador  ou com brinquedos eletrônicos e quase não podem mais brincar na companhia dos amigos da vizinhança como seus pais faziam. Assim esse projeto busca o resgate das brincadeiras antigas com o objetivo de reviver, elaborar e realizar jogos promovendo a socialização e a interação entre as crianças, suas famílias e a comunidade local, incentivando a cooperação, o respeito e a valorização da cultura preservada na memória através dos tempos.


Estratégias:

  1. Realizar uma conversa prévia sobre quais brincadeiras as crianças costumam brincar
  2. Observar e refletir as pinturas de Ivan Cruz, sobre brincadeiras infantis
  3. Pesquisar com seus familiares quais eles mais gostavam
  4. Promover uma manhã de "brincadeiras" onde cada familiar que puder comparecer vai contar como era  sua infância e quais as brincadeiras ele e seus amigos mais gostavam 
  5. Relembrar e registrar as brincadeiras para formar um manual
  6. Realizar uma exposição para a escola promovendo oficinas das brincadeiras antigas e atuais
Esta semana realizaremos a primeira e segunda estratégia. Conhecer quais as brincadeiras preferidas da turma e conhecer o pintor brasileiro Ivan Cruz que tanto retratou as brincadeiras de sua época em suas obras.

Ivan Cruz - imagens do Google
O artista Plástico Ivan Cruz nasceu em 1947 nos subúrbios do Rio de Janeiro, e brincava pelas ruas de seu bairro como toda criança... Leia mais em http://www.brincadeirasdecrianca.com.br/


A maioria de seus quadros retratam brincadeiras infantis.
Aguardem mais etapas!!

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Faça Parte

Olá Queridos amigos, o blog Educação em Foco do qual faço parte, está a procura de novos colaboradores, se você conhece alguém ou quer fazer parte deste equipe entre em contato clicando aqui


Beijocas
Cris Chabes

domingo, 31 de julho de 2011

Aumento de Salário

Clipping Educacional - JORNAL AGORA - 27/07/11



Os mais de 217 mil professores da rede pública estadual receberão o reajuste salarial dividido.
No 5º dia útil de agosto, os docentes receberão o salário mensal com aumento de 13,8%, conforme aprovado por lei pela Assembleia Legislativa no final de junho. Porém, os valores retroativos a junho deste ano só serão pagos em uma folha suplementar, cuja data ainda não foi definida.
De acordo com a Secretaria de Estado da Educação SP, "a folha suplementar de pagamento de agosto já contempla o aumento. Agora, o reajuste retroativo a 1º de junho está em elaboração, vai ser feito por folha suplementar, mas ainda não há data definida para o pagamento".
Desde ontem, os professores já conseguem consultar o novo salário no holerite deste mês, no sistema "online" da Secretraria de Educação.
Na semana que vem, o extrato mensal do Banco do Brasil, responsável pelo pagamento dos servidores, também deverá trazer, na operação "lançamentos futuros", a informação do valor a ser pago em agosto.
Os professores terão 13,8% de aumento sobre o salário-base, o que inclui a incorporação da GG (Gratificação Geral), calculada em R$ 92 para os profissionais com jornada de trabalho de 40 horas semanais. Em quatro anos, o reajuste será de 42,2%, segundo a lei.
fonte: http://apeoesp.blogspot.com

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Papel do professor frente as novas tecnologias


Não queremos a nossa aula assim, certo!!!
Imagem do Google 


Papel do professor 

Quantas coisas você está fazendo neste exato momento?
Se está apenas lendo essa reportagem talvez você tenha mais de 30 anos.

As gerações mais jovens, que nasceram ou cresceram na era digital, já são mais adaptadas à característica mais predominante da sociedade atual: ser multitarefa. As novas tecnologias, principalmente o celular, o computador e a internet, transformaram o mundo, a forma como as pessoas se relacionam, e, para alguns pesquisadores, estão modificando também o cérebro, além de mudarem definitivamente o processo de aprendizado. Entretanto, a escola continua na idade da pedra, ensinando as chamadas gerações Y e Z como fazia com nossos avós. 
Se o processo de mudança é lento, os professores podem ajudar entendo o aluno da era digital? Como tornar a escola interessante? O que pode existir dentro da sala de aula que não esteja na internet? 
O professor ainda tem uma arma em mãos mais eficiente que qualquer web que possa surgir: o conhecimento. Mas não adianta querer simplesmente transmitir este conteúdo - se você é um professor orgulhoso do seu conhecimento e da sua experiência, ávido por falar por horas, no século XXI você está obsoleto. A função do educador no mundo digital é ajudar o aluno a construir conhecimento. Neste contexto, a professora e pesquisadora do programa de pós-graduação em Educação e do curso de graduação em Pedagogia da Unisinos, Eliane Schlemmer, afirma que “cada vez mais o professor vai ser fundamental, mas não o professor passador de conteúdo, o professor que problematiza, que instiga, que ajuda o aluno a construir seu conhecimento na interação com os demais e também com várias fontes de informação”. 
A internet traz um grande volume de informações e os alunos conhecem os meios para buscá-las, mas não como organizá-las, filtrá-las, identificar sua relevância, o que pode ser usado e em qual contexto. É por esse motivo que o professor sempre será indispensável. 
Conectar-se às novas tecnologias é essencial para o docente compreender melhor o universo do seu interlocutor, porém não basta. “Não é a nova tecnologia que ensina. É o professor. A tecnologia é um dos meios de ensinar e traz sem dúvida, novas possibilidades para a docência. No momento há muita confusão entre tecnologia e conhecimento”, alerta a pesquisadora Elvira Lima. A criança e o jovem da era digital estão acostumados a serem participativos, a exercerem como na web 2.0 o papel de co-criadores de conteúdo, além de também aprenderem ensinando aos colegas nas redes sociais. Tudo isso tem que ser levado em conta pelo educador que quer evoluir com seu tempo. 
O professor José Carlos Rodrigues também sugere trazer mais do mundo da internet para a sala de aula, pois acredita que refletindo a realidade dos alunos a escola será mais eficaz em sua missão de ensiná-los a pensar. 
Relacionar as conversas vigentes no mundo digital com o conteúdo é o caminho ideal para obter a atenção dos alunos e, mais do que isto, é relacionar o conteúdo ‘da matéria’ com algo que é absorvido por eles de uma forma espontânea”. 

Texto publicado originalmente na edição de Julho de 2010 da revista Profissão Mestre Leia a integra aqui

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Se um dia eu pudesse voar...


As tendências mais atuais da Educação Física Escolar estão voltadas para a reflexão a respeito do patrimônio corporal construído e reconstruído pela sociedade. Tais patrimônios atravessam manifestações em jogos, esportes, danças, lutas, ginásticas e brincadeiras. Nesse sentido, todas as práticas corporais com lastro social são de interesse das aulas de Educação Física. Já não mais existem conteúdos ou práticas imprescindíveis para os alunos, ao passo que a compreensão e reflexão sobre os sentidos e significados das atividades desenvolvidas são o centro do processo pedagógico, acompanhando o projeto da escola.

Passada essa explicação conceitual e formal demais, que "prepara o terreno" para o que vem a seguir, exponho o trabalho que foi desenvolvido nas aulas de Educação Física com as terceiras e quartas séries e os terceiros anos, com o Tema "Brincadeiras". O que segue não é uma narrativa com pretensões teóricas ou teorizantes, mas sim um relato mais informal de um professor novato que se surpreende cada vez mais com seus alunos.

A idéia era trabalhar, durante o mês de Junho, com confecção de pipas, aproveitando o período propício para empiná-las, segundo orientações de alguns meninos. Começamos, então, apresentando o papel de seda e as varetas de bambu, já que muitos deles, apesar de serem exímios “empinadores” só conheciam as pipas prontas das papelarias. O empenho na construção do brinquedo foi grande e a maioria queria aprender a cortar um quadrado perfeito, passar cola só o suficiente, deixar um espaço para dobrar o papel de seda, envergar a vareta e ficar com medo de ela quebrar. E quando quebrava, eles queriam fazer de novo. Depois um ensinava o outro a cortar a sacola de plástico do mercado para fazer tirinhas e amarrar na linha para fazer a rabiola e, por último, o tão necessário estirante. E conste que isso durou não menos que 5 aulas.

Eles e elas não viam a hora de colocar a pipa no céu e, quando conseguiam, fizeram festa. Há aqueles grupos que não se entenderam muito bem ou não tiveram a habilidade necessária para confeccionar a sua. Mas isso não foi um problema, pois os grupos que colocaram sua pipa no céu aceitaram compartilhar a linha.

O professor também aprende muito: alguém se lembra da linha chilena? Que as linhas se vendem em “tubos” e em jardas? Que linha sem cortante é linha “pura”? Quantos dedos tem que deixar para amarrar o estirante? O que é uma raia-de-puxa, um maranhão, um peixinho? E os comandos para controlar a pipa? Descarregar a linha, “debicar”... Porém chega uma hora em que somos desafiados de igual para igual: varetas de bambu custam R$ 0,15 cada. Uma folha de papel de seda sai por R$ 0,20. Além disso, precisa-se de cola e, eventualmente, fita adesiva. Para fazer uma pipa peixinho gastamos, se nada der errado, pelo menos R$ 0,50 para um serviço não profissional. Agora, adivinha quanto custa um peixinho todo elegante e com vareta de fibra: R$ 0,50. Vários alunos disseram que nas aulas seguintes iram trazer pipas feitas e compradas.

Acredito que, apesar desse balde de água fria, percebi que a experiência foi das mais significativas em relação à confecção do artefato que voa. “Aprendi a fazer, e é legal! Mas é tão mais fácil comprar um!”. E dialeticamente, aula após aula, as crianças foram compreendendo, ainda que superficialmente, algo sobre os processos de produção das coisas e a relação com o trabalho. Quem sabe esse não é um passo para falar sobre o fetichismo das mercadorias? Enxergo sofisticação na Educação Física! E o que fica é a seguinte questão: é papel do professor incentivar seus alunos a fazer seus próprios brinquedos, mesmo sendo mais trabalhoso e até mais caro?