quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Feliz Natal e Feliz Ano Novo!!!!!

Mensagem para desejar a todos os colegas e alunos do Visconde de Inhaúma Feliz Festas e um Ano Novo cheio de Saúde e Alegrias.

CLICK NO LINK => http://www.youtube.com/watch?v=g9Kg1iufAWs

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

A história dos Três Porquinhos segundo o Lobo Mau



Cheguei agora a pouco do tribunal. O juiz deu-me ganho de causa ao condenar Cícero, Heitor e Prático a trezentos mil reais por danos morais e materiais. Cem mil para cada um daqueles malditos porcos. Também quem manda colocar o meu nome na lama por tanto tempo, fazendo com que gerações e mais gerações aprendessem uma história repleta de mentiras absurdas sobre o que aconteceu naquela manhã de setembro.

Não nego que aprecio carne de porco. É um dos meus pratos prediletos, sobretudo se assado num fogão à lenha. Mas daí afirmar que eu queria comer aqueles três míseros porcos, isso já é demais. Primeiro porque o trio era muito amigo do meu filhote Wilber. Os quatro viviam brincando pelas redondezas, inclusive lá em casa, onde, se eu realmente quisesse, facilmente os teria devorado sem que ninguém soubesse.

Depois, porque o mais velho salvou a vida de um primo meu no verão passado, quando tentava atravessar a nado uma represa aqui perto. A partir daí fiquei amigo dos irmãos porcos, pelo menos até o dia em que inventaram aquela história de que eu tentei invadir suas casas para almoçá-los. Os autos do processo da ação indenizatória que ajuizei contra eles mostram outra versão dos fatos. Senão, vejamos.

Morávamos todos próximos uns dos outros, numa clareira localizada no extremo norte da Floresta Azul. Após três semanas sem chover na região, o verde da mata começou a dar lugar a uma folhagem seca, que, a qualquer sinal de fogo, poderia desencadear um incêndio devastador.

Preocupado com a situação, resolvi estocar água e comida que fossem o suficiente para mim e meus filhotes passarmos, no mínimo, três meses sem sair de casa. Ainda tive a iniciativa de ajudar alguns vizinhos a fazer o mesmo, sobretudo os jabutis e as preguiças, por razões óbvias.

E não deu outra. Um homem vindo da cidade andou cá por estas bandas, deixando cair da janela do seu possante (adivinha!) uma ponta de cigarro acessa. Algumas horas depois o fogo começou a tomar conta da parte leste da Floresta, matando tudo que era tipo de planta e bicho.

Após uma hora, o incêndio chegou ao sul onde felizmente já estávamos de sobreaviso. Fui um dos primeiros a avistar a fumaça aproximando-se de nossas cabeças. Para piorar, o vento soprava barbaridade, ajudando a espalhar as chamas. Então resolvi ir de porta em porta avisar aos meus vizinhos da catástrofe que estava prestes a acontecer.

Tudo ia relativamente bem, até que, por infelicidade minha, resolvi bater na porta de Heitor. Não sei por cargas d’água, ao me ver pela fresta da porta, o porco mais novo e mais preguiçoso dos três começou a gritar. Para completar, a ventania que servia de combustível para o incêndio (e não o meu assopro que mal apaga vela de aniversário) abalou a frágil estrutura da sua casa, feita, a contragosto do irmão Prático, de palha, fazendo com que o leitão saísse correndo como um louco até a casa de Cícero, seu irmão mais novo.

Não percebi, entretanto, que aquela gritaria tivesse sido originada em razão da minha presença. Assim, corri atrás de Heitor, indo bater na porta do outro porco, pedindo – vejam só quanta ingenuidade de minha parte – para que procurassem um outro abrigo. Também ali o vento bateu forte, derrubando metade da casa de tábua em que se escondiam. Assustados, saíram em disparada até a sólida residência de Prático, o porco mais inteligente da família.

Dando-me por vencido, resolvi voltar para minha toca, a fim de preparar meu filhote para fugir dali o quanto antes, quando, de repente, vi um lobo, ao que parecia bastante jovem, na casa de Prático, junto aos irmãos porcos. Imediatamente pensei: “Meu Deus! Wilber está aí dentro correndo perigo. Preciso fazer alguma coisa antes que seja tarde demais!”.

Desesperado, bati na porta da casa de Prático com toda a minha força, sem saber que os malditos porcos estavam também desesperados com a minha presença. Impedido de entrar para pegar meu filhote, resolvi dá uma de Papai Noel. Com muito esforço – já não era mais aquele jovem de outrora – subi telhado acima, para, em seguida, descer cuidadosamente pela chaminé da casa.

Acontece que os danados dos leitões colocaram um imenso caldeirão fervendo bem na descida da chaminé, onde eu caí e, por pouco, não morri afogado. Em seguida, com o couro pegando fogo, saí correndo feito um maluco porta a fora, gritando e pedindo por socorro. A dor era tanta que só me lembro de ter olhado de soslaio a procura do meu filho e ter encontrado, para alívio meu, apenas um lobo de pelúcia.

Minutos depois reencontrei Wilber, em nossa toca, chorando pela minha ausência. O fogo já havia se alastrado floresta adentro e estava a poucos metros de onde estávamos. Mesmo sem condições físicas, consegui colocar meu “bambino” nas costas (só de pensar me arrepio da dor que senti) e saí atrás de um lugar seguro.

Esse foi o maior incêndio da história da Floresta Azul. A fauna e a flora do local ficou em ruína. Das casas existentes, apenas uma ficou de pé: a do porco Prático. Graças a sua estrutura bem reforçada, ela continuou quase que inabalável depois do desastre. Temo, entretanto, que o seu dono tenha de vendê-la para pagar a indenização que ganhei na Justiça pelos danos suportados por mim e, principalmente, pelo meu filhote.

Hoje, cego e entrevado numa cadeira de rodas, não guardo qualquer mágoa dos três irmãos porcos. Nem fico triste quando ouço os adultos contando erroneamente a história que acabei de narrar. Só não gosto de ser chamado de “Lobo Mau”, já que eu nunca tive maldade em meu coração nem nas minhas atitudes. Como disse ao juiz na audiência, o ruim dessa história não sou eu nem os porcos que quase acabaram com a minha vida. Afinal de contas, não somos nós que colocamos fogo em nossas matas, destruindo frágeis ecossistemas, seja por descuido, como foi o presente caso, ou pelo dinheiro, como o é na maioria das vezes.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Feliz Natal e Próspero Ano Novo!








































































































































































































































FELIZ NATAL
(Música: Eliana)
Hoje eu quero cantar o que vem lá do fundo do meu coração
Deixa rolar alegria, deixa viver a emoção
Hoje eu quero sonhar, um sonho acordado, banhado de luz
De uma estrela-guia, que brilha como Jesus
Quero abraçar as pessoas que eu amo
Sentir que o amor é infinito
Ver este mundo feliz, cada vez mais bonito
Feliz Natal, tudo de bom,
Muita saúde e felicidade
Um Ano Novo cheio de paz
Carinho e muita amizade
Feliz Natal, bola pra frente
Muita esperança e força pra gente
Que o futuro é uma criança... e quer um presente.











































Então é Natal
(Musica:Simone)
Então é Natal, e o que você fez?
O ano termina, e nasce outra vez.
Então é Natal, a festa Cristã.
Do velho e do novo, do amor como um todo.
Então bom Natal, e um ano novo também.
Que seja feliz quem, souber o que é o bem.
Então é Natal, pro enfermo e pro são.
Pro rico e pro pobre, num só coração.
Então bom Natal, pro branco e pro negro.
Amarelo e vermelho, pra paz afinal.
Então bom Natal, e um ano novo também.
Que seja feliz quem, souber o que é o bem.
Então é Natal, o que a gente fez?
O ano termina, e começa outra vez.
E Então é Natal, a festa Cristã.
Do velho e do novo, o amor como um todo.
Então bom Natal, e um ano novo também.
Que seja feliz quem, souber o que é o bem.
Harehama, Há quem ama.
Harehama, ha...
Então é Natal, e o que você fez?
O ano termina, e nasce outra vez.
Hiroshima, Nagasaki, Mururoa...
É Natal, É Natal, É Natal.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

A criança que não aprende

DIA 10 DE DEZEMBRO

DIA DO PALHAÇO

Entre os personagens que trabalham no circo, como os domadores, mágicos, trapezistas, acrobatas, dançarinas e equilibristas, o palhaço exerce a principal função. É ele que, com suas palhaçadas, faz o público adulto esquecer os problemas do dia-a-dia. As crianças, principalmente, vão ao circo só para ver o palhaço.
Com sua roupa desengonçada, sempre está com a calça larga caindo, sapato de nadador e cara pintada. Sua cabeleira é estranha e seu nariz é sempre uma pelota vermelha. Dá piruetas por todos os lados; cai, levanta, pula, sobe, desce, anima os espectadores com suas artes e piadas engraçadíssimas.O palhaço é um circense muito competente e indispensável na apresentação de um espetáculo. Na história do circo, muitos palhaços ficaram famosos, como Arrelia, Chique-chique, Pirolito, Carambola, Teco-teco, Pipoca, Pingulin, Bozzo, Carequinha e Picolino. O palhaço representa a alegria, pois está sempre sorrindo. Quando se desenha a figura de um palhaço, é de uma pessoa muito alegre. Sua boca chega perto da orelha. Muitas vezes dá aquela gargalhada, mas... não sabemos como está o seu coração. É o seu trabalho!
Parabéns aos Palhaços pelo seu dia!!!!


Palhaço
Sobe,desce.
Dá uma cambalhota,rebola.
Cai ao chão e dá um trambolhão.
Palhaço
Sempre com um sorriso.
Pronto a dar a mão.
Alerta, se alguém está triste.
Palhaço
Faz o salto do trampolim.
Pula como um canguru.
Parece feito de borracha.
Rebola, salta, sorri
Mesmo quando está triste
Não deixa de sorrir
As suas lágrimas não aparecem
Ficam lá dentro
Trancadas
Estranguladas.
Ah! Palhaço ser o que és não é fácil.
Mas é bom saber que existe
Cara alegre, quando se está triste.

(Cathy Correia)

Texto:
Os meus errinhos

Texto para nós, professores,
refletirmos sobre os erros dos nossos alunos e
de que forma, no nosso dia-a-dia,
temos encarado as limitações e o nível de cada um
dos nossos pequeninos!

Está bem, eu confesso que errei.
Eu errei, está bem, me dê zero!
Me dê bronca, castigo, conselho.
Mas eu tenho o direito de errar.
Só o que eu peço é que saibam que eu necessito errar.
Se eu não errar vez por outra,
como é que eu vou aprender como se faz pra acelerar?
Pais, professores, adultos também já erraram à vontade,
já fizeram sujeira e borrão.
Ou vai dizer que a borracha surgiu só nesta geração?
Vocês, que errando aprenderam ,
ouçam o que eu tenho a falar:
se até hoje cometem seus erros,
só as crianças não podem errar?
Concordem, eu estou aprendendo.
Comparem meus erros com os seus.
Se já cometeram os seus erros,
deixem-me agora com os meus!


(Pedro Bandeira)
Bullying e Desrespeito:

Como Acabar com essa Cultura na Escola

Marie Nathalie Beaudoin e MaureenTaylor

A obra é composta por duas partes: a primeira traz os fundamentos teóri cos e as novas perspectivas para investigação da questão do Bullying e do desrespeito; a segunda contém exemplos que mostraram ser eficientes na tentativa de contornar os efeitos dessas práticas. O livro conta, ainda, com uma sessão de material de apoio contendo cartas de professores e o relato de experiências envolvendo o Bullying e o desrespeito no ambiente escolar. O livro retrata o fenômeno do Bullying, caracterizado por formas de intimidação diretas ou indiretas que vão desde simples gozações até atitudes violentas desencadeadas pela incapacidade de lidar com a diferença. Na parte I, intitulada “Estabelecendo os fundamentos”, as autoras abordam o panorama de influências culturais que limitam as possibilidades de opções de ação do sujeito para solucionar problemas. Tais possibilidades somente se tor- nam possíveis dentro de discursos sociais nos quais estão inseridas. Dessa forma, a cultura age no indivíduo de forma a criar bloqueios que vão restringir as opções em determinadas situações da vida. Para entender o Bullying, é preciso analisar o contexto cultural e as questões psíquicas que fazem com que o sujeito o desenvolva. As autoras mostram como os incentivos à competição no ambiente escolar influenciam os problemas relacionados ao desrespeito. Tal metodologia vem sendo muito empregada, trazendo várias implicações como estimular o individualismo e atrapalhar a convivência cooperativa entre os alunos. Nas instituições escolares da sociedade capitalista, onde prevalecem as regras, a competição e a avaliação, os alunos são vistos como produtos que podem ser constantemente melhorados para ser mais produtivos. Essa ma- neira quantitativa de avaliar os desempenhos mostra um retrato momentâneo de um aspecto do contexto que pode contribuir para aumentar a práti ca do Bullying. De acordo com Marie-Nathalie e Maureen Taylor, não se pode mudar uma determindada cultura de uma só vez. Desta forma, as práticas inovadoras devem permitir aos alunos uma reflexão crítica sobre elas. Os educadores, antes de rotular os alunos como adequados ou inadequados, precisam transformar sua percepção diante dos fatos e passar a ter uma compreensão contextual para alguns problemas considerados “fora de padrão”. Outra forma de visualizar esse contexto vem disposta pelas autoras no livro, em forma de 4 ‘C’: curiosidade, compaixão, colaboração e contextualização da perspectiva. A curiosidade se encontra na habilidade dos educadores em fazer perguntas úteis; a compaixão se refere a olhar para a boa intenção para que o indivíduo possa adotar condutas mais respeitosas; a colaboração implica minimizar o desequilíbrio de poder entre professores e alunos e, por último, a contextualização da perspectiva, que vem desconstruir e examinar as influên cias culturais que o indivíduo sofre em dada circunstância. Como forma de observar o problema, as autoras trazem o conceito de “exteriorização”, baseado na idéia de que os problemas, assim como os hábitos indesejados, desenvolvem-se devido a uma série de circunstâncias, o que implica a “exteriorização” para uma percepção do problema, distinguindo-o da identidade da pessoa. Para evitar o Bullying não é preciso falar em respeito, pois nem sempre essa palavra encontra elo na vida do sujeito. Ele pode até saber o que significa, porém não lhe será útil, caso não seja vivenciado. Dessa forma, os educadores devem advir de experiências respeitosas para que essas sejam mais importantes e significativas para a vida dos alunos. Conforme elucidado pelas autoras, a compreensão das experiências pode trazer mudanças que devem ser encaradas como processo e não como algo que decorre instantaneamente. Para que essas mudanças permaneçam é preciso encarar os vários “eus” que compõem uma pessoa, pois o “eu” se constitui nas experiências com outros indivíduos, daí ele ser composto por diferentes “eus”. Como forma de evitar a prática do Bullying, é preciso que os alunos reconheçam um “eu” preferido (positivo) e que sejam estimulados a manter esse reconhecimento como algo seqüencial e não isolado. A parte dois do livro traz exemplos de sucesso na superação do Bullying e do desrespeito. Para isso, Marie-Nathalie e Maureen Taylor contaram com apoio de 230 educadores e alunos do Ensino Fundamental. O livro ainda traz entrevistas com alunos, mostrando como eles vêem o sistema educacional. A obra apresenta uma forma de cultivar o respeito no ambiente escolar e tornar isso uma prática, criada por meio de vínculos pessoais e do trabalho de aceitação do outro, fazendo com que os alunos sejam tolerantes e aceitem as diferenças. Infere também uma forma de tornar o meio acadêmico um lugar menos susceptível aos problemas do desrespeito através da apreciação, ou seja, da expressão do reconhecimento, da gratidão e da admiração nas relações interpessoais. Essa apreciação deve abranger alunos, professores e funcio nários da escola em geral. Aos educadores, cabe incentivar a colaboração e evitar a concorrência entre os alunos, além de disponibilizar tempo e estimular a auto-reflexão, pois, será nesses momentos que o indivíduo irá se reenergizar e construir um propósito de vida. A escola deve permitir o envolvimento com a comunidade, valorizar as diferenças que compõem os grupos e mostrar que cada uma dessas diferenças traz aspectos positivos às experiências grupais, sem esquecer de que se deve evitar as práticas adultistas, ou seja, não permitir que os adultos exerçam poder extremado sobre as crianças. As autoras apresentam o projeto “Bicho que irrita”, uma prática inovado ra que envolve atividades de diversão e de expressão, para que o ambiente escolar seja repleto de respeito. Esse projeto é diferente dos outros métodos que vêm apenas tratando do desrespeito de forma didática. Ele, ao contrá rio, permite o envolvimento da criança com a necessidade de exteriorização do que a irrita, de forma lúdica, favorecendo o desenvolvimento de um ambiente escolar de respeito e acolhida. O livro disponibiliza formas de trabalhar o indivíduo envolvido com o Bullying, observando todos os aspectos que possa influenciar essa prática, como o ambi ente familiar, escolar e social, salientando a importância do contexto em que esse sujeito se encontra, bem como ele se vê nesse contexto. Se os educadores conseguirem estabelecer um clima de atenção e de vínculo entre os alunos, gerando um ambiente respeitoso e acolhedor, onde as diferenças sejam discutidas sem que o professor se imponha como detentor do poder e do saber, o Bullying e o desrespeito tenderão a desaparecer. Diante de tudo que foi exposto, “Bullying e desrespeito: como acabar com essa cultura na escola” é voltado para aqueles que estão inseridos na área educacional ou para os que desejarem informações sobre o desrespeito nas escolas e nas instituições. A linguagem, de fácil compreensão, e os exemplos trazidos na obra ajudam a entender os mecanismos em que se dá a prática. O livro apresenta, ainda, uma visão diferenciada da Educação e incentiva os estudos nessa área.

Naiara Guimarães Gasparoni

Jordana de Paula da Silva

terça-feira, 23 de novembro de 2010

O final do ano letivo se aproxima, não se esqueçam das datas de entrega dos documentos internos da escola.
Maiores informações com a coordenadora Sueli Scolesse.
Abraços
Cris Chabes

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Partiipação em reforço é desafio para escolas

Motivar adolescentes com baixo desempenho escolar é uma tarefa que desafia gestores das redes pública e privada. A combinação da chegada do fim do ano com notas abaixo da média costuma provocar desânimo nos alunos. Não há consenso sobre quais são as medidas ideais para reverter esse quadro, e há estratégias que provocam polêmica.

Desde o início de 2010, a rede estadual de São Paulo conta com professores de português e matemática com horários exclusivos para atender quem precisa de reforço. Cabe aos diretores e coordenadores das escolas escolher o horário das aulas conforme a necessidade dos alunos.

Segundo a secretaria de Educação, a maioria dos colégios adota a chamada recuperação paralela no contraturno. O problema desse modelo é o grande número de estudantes que não comparece, em geral a partir do ensino médio.

"Fui só umas quatro vezes no reforço, muitas vezes acabava esquecendo", conta Lindinês Souza Santos, de 16 anos, no 2.° ano do ensino médio. "Agora já desisti, porque não vou conseguir média em matemática." Segundo a aluna, haviam 20 estudantes convidados pela direção da escola para participar do reforço de matemática, mas a classe no período da tarde nunca reuniu mais de dez. "Eu moro longe, não dá tempo de ir para casa almoçar e voltar, e também não quero ficar na rua até o horário", justifica-se a colega Marina Raphaela Cordeiro, de 16 anos, por não aparecer.

A coordenadora de Estudos e Normas Pedagógicas da secretaria, Valéria de Souza, explica que não é possível obrigar os alunos a comparecer fora do horário de aula. "Eles são convocados. A escola faz pressão, tenta envolver os pais, mas no ensino médio eles têm mesmo mais dificuldade de voltar para a escola." Recentemente, um projeto-piloto que previa a distribuição de brindes culturais no valor de R$ 50 para os estudantes que frequentassem regularmente a recuperação por três meses foi suspenso após repercussão negativa.

Segundo a coordenadora, mesmo com a "dificuldade" no ensino médio, o resultado tem sido positivo e a nova recuperação deve ter reflexo nas próximas avaliações do Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp) e Índice de Desenvolvimento da Educação (Ideb). "Se você tem uma política de recuperação, o aluno responde. Às vezes um problema pontual prejudica todo o trabalho", diz Valéria. Não há um controle centralizado de qual é a proporção de frequência entre os alunos convocados.

Durante a aula. Como forma de evitar as ausências no contra-turno, algumas escolas da zona norte da capital paulista estão dando a recuperação durante o horário padrão. O estudante deixa de assistir a uma ou duas aulas regulares por semana para participar do reforço.

A própria secretaria diz não recomendar o esquema, mas o professor da Faculdade de Educação da USP Ocimar Munhoz Alavarse diz que, se bem aplicada, a ideia é boa.

"Como uma adaptação para que o aluno se reintegre aos colegas sem sobrecarregar sua jornada, é positivo. Mas, mal aplicado, pode comprometer a vida escolar dele, que já estava complicada", diz o professor.

"Esse processo se chama de diferenciação pedagógica: mudar a forma de ensinar para quem não está acompanhando. Mas, para funcionar, implica um refinamento na aplicação", alerta Alavarse.

Uma professora da Escola Estadual Renato de Arruda Penteado que aderiu à recuperação no horário regular conta que a ideia não está funcionando. "Tem aluno que prefere não ir ao reforço para não perder matéria nova", relata a docente, que pediu anonimato. "É uma bagunça. O professor dá aula regular, não sabe se o aluno faltou ou está no reforço e não gosta que tirem o aluno de sua aula. A recuperação fica sem crédito."

Fonte: O Estado de S.Paulo/ Luciana Alvarez

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Uma aula interessante!

O PROJETO TECNOLOGIA PARA TODOS

Fernando Lemos é um profissional experiente em várias áreas de Tecnologia, que se destaca pelo sucesso nas soluções de Tecnologia que implementa em grandes empresas no Brasil. Há 2 anos, Fernando idealizou e lançou o Projeto Tecnologia para Todos. Uma iniciativa que busca levar informações sobre Tecnologias a profissionais de TI, de todas as áreas e a todas as pessoas interessadas em tecnologia.

Qual o objetivo do Projeto Tecnologia Para Todos ?
O Projeto Tecnologia para Todos tem o objetivo de democratizar a tecnologia levando informações de maneira fácil para que as pessoas possam utilizar a tecnologia em benefício de suas carreiras e de sua vida pessoal, propiciando o que nós chamamos de a real inclusão digital

Como surgiu essa idéia ? Por que um Projeto ?
Eu sempre tive muita proximidade das pessoas nas questões de Tecnologia. Tanto no meu lado profissional quanto no meu relacionamento pessoal. E sempre senti uma certa deficiência no uso correto das Tecnologias. O que é totalmente compreensivel, considerando tantas opções existentes e que se renovam quase que diariamente. E em meio a tantas possibilidades e novidades, as pessoas acabam por não usar as Tecnologias da melhor maneira. Com o tempo, de tanto escrever artigos e fazer palestras focando esses temas, e sempre passando dicas para as pessoas, veio a idéia inicialmente de desenvolver um site pessoal com dicas, onde eu falaria de Tecnologia para os profissionais da área, acabou por tomar uma dimensão maior devido a aceitacao e interesse de várias pessoas e nós entendemos que, como eram muitas frentes a serem tratadas, o ideal seria um Projeto. O Projeto Tecnologia para Todos, que está baseado baseado em 3 pilares:

- apoio a Profissionais da área de TI
- apoio a todas as pessoas
- preocupação social

Como o Projeto está apoiando os profissionais que trabalham com Tecnologia nas empresas ?

Com várias palestras, apresentações e demonstrações de Tecnologias, webcasts na internet e eventos em Fóruns, Congressos, Empresas e Universidades. Hoje, depois de 2 anos na estrada, nós temos o nosso próprio RoadShow que se chama IT Innovation. São eventos de meio período ou um período inteiro em um único dia, onde nós levamos especialistas em diversas áreas e produtos para palestras mais técnicas. E também disponibilizando conteúdos direcionados aos profissionais da área de TI em nosso site.

O Projeto Tecnologia Para Todos tem despertado o interesse de muitas pessoas, mesmo as que não tem nada a ver com o assunto e até as mais resistentes, que tem uma certa barreira em usar as Tecnologias que nós temos disponíveis hoje. Como vocês conseguiram isso e qual o segredo ?
Em primeiro lugar o porque dessa nossa preocupação em levar tecnologia para todas as pessoas:
São muitas as possibilidades hoje e isso vai crescer e se proliferar cada vez mais. O que é bom por um lado, mas um pouco complicado por outro. Pois não há tempo de absorver tanta novidade. E por isso existe uma tendência de as pessoas se distanciarem das Tecnologias . Especialmente as pessoas que não trabalham com Tecnologia. Os usuários finais.
Eu acredito que, assim, nós ajudamos na inclusão digital de verdade, considerando os inúmeros eMails que nós recebemos de tantas pessoas que vão aos nossos eventos ou mesmo pelo site. O quanto essas dicas de uso ajudam as pessoas a descobrirem caminhos novos, com Tecnologia.

Quais são as ações do Projeto Tecnologia Para Todos hoje na área social ?
A intenção é propiciar a inclusão social atraves da inclusão digital de pessoas com necessidades especiais, levar tecnologia comunidades carentes, apoiar instituições beneficentes, colaborar com projetos sociais disponibilizando conteúdos de tecnologia e material didático

Você gostaria de deixar alguma mensagem final aos nossos leitores ?
Eu queria antes de mais nada agradecer a vocês pela oportunidade. Muito bom poder participar com essa entrevista. E queria convidar a todas as pessoas que estão nos lendo para participarem do nosso Projeto. Ajudando a gente a divulgar o nosso site na Internet, o www.TECNOLOGIAPARATODOS.tc e convidar também aos que forem internautas a seguirem o nosso Projeto no Twitter. O endereço é o www.twitter.com\TECNOPARATODOS.

Entrevista em

Cursos e aulas

Para quem quer se manter atualizado com a era digital e aproveitar para dar um upgrade na sua aula, entre nesse link

http://www.conteudoseducacionais.com.br/index.asp

sábado, 14 de agosto de 2010

Cadastro no Blog

Segui abaixo link explicativo para que os professores do Inhaúma possam se cadastrarem como autores no Blog. Esse link foi editado no Blog do Euripedes de Castro com a finalidade de ajudar e tirar dúvidas.
Lembrando: Ser seguidor do blog não permite que o professor poste.
Vamos! Vamos dividir nossas vivências.